Queridos leitores, cada vez mais escassos e de saco cheio de posts sobre o referendo, juro que esse é o último.
A menina que enviou o email com o "exemplo" do Holocausto não gostou da minha resposta. Disse que uma pessoa eslcarecida não deveria votar pela proibição! Achei muito engraçado, porque penso justamente o oposto.
Eis, abaixo, minha resposta a ela. Tentei ser o mais educada possível - desta vez. Claro que nas entrelinhas eu posso ter chamado ela de ser de direita, conservadora, imoral e anti-ética, mas isso depende da interpretação de cada um - não foi isso que eu quis explicitamente dizer.
FULANA,
não precisa ficar nervosa. Sim, eu li tudo, mas só o início da mensagem já tira todo o crédito de seriedade, na minha opinião. Afinal, ela foi repassada inteira, então supus que você concordasse com o início também.
Eu não acredito em justiça feita com as próprias mãos. Eu não acho que alguém que queira ter uma arma possa estar bem-intencionado. Armas são feitas para matar. E nada te dá o direito de matar outro ser humano, não importa se ele é um ladrão. Dito isso, concordo que quem quer matar (por exemplo, de forma premeditada) realmente pode usar qualquer coisa, até travesseiro, mas um crime passional ocorre mais facilmente quando você tem em mãos um instrumento que mata sem precisar sequer sujar suas mãos de sangue.
Felizmente temos opiniões e posicionamentos políticos, sociais, morais e éticos diferentes, o que em nada se relaciona ao fato de sermos todos (felizmente também) pessoas igualmente esclarecidas. Entretanto, acho apenas que podemos usar argumentações sólidas. Se um Hitler surgir no Brasil em 20 anos, com o apoio do exército nacional, não serão revólveres simples que irão nos defender.
Atenciosamente,
Taissa
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