23.2.07

Essa aí de cima é que ainda não aconteceu. Mas farei a mesma cara do Mike quando acontecer.

Mas essa aqui... fala sério, não é A CARA??

10.2.07

Manual da mulher bem-resolvida

Ctrl C + Ctrl V de post alheio, mas é pelo bem da humanidade!!

1) Se ele se interessou, ele liga!!!! É isso mesmo, quando o cara quer, não tem projeto importante, morte da tia ou trânsito maluco que o impeça de te convidar pra sair.

2) Passou uma semana sem ouvir notícias dele? Esquece, parte para outra! Ligar para saber se tá tudo bem, nem pensar! Homem que tá perdido merece ser encontrado morto no apartamento, e pelo zelador do prédio, porque os vizinhos não agüentam mais o fedor de carniça...

3) Vocês saíram e ele não ligou mais. Foi porque você deu? Ou foi porque você não deu? Na verdade, pouco importa. Se o que ele estava a fim era de sexo, e rolou, ótimo! Sexo é que nem pizza: bom até quando é ruim... Mas se você não deu, ele provavelmente não te procurou mais porque achou que ia dar muito trabalho. Ou seja, pare de se atormentar porque transou ou não!!!> Duas lições: dar uma de difícil depois de uma certa idade já era!!! RIDÍCULO é fazer tipinho!!! E além do mais você vai se arrepender de ter dado e de não ter dado...

4) HOMENS COMPROMETIDOS - diga não!!! A relação dele tá em crise, péssima, só falta oficializar o fim??? Ótimo! Se ele quiser continuar infeliz,dane-se! Senão, ele termina de uma vez e depois te procura, combinado?

5) Ouviu aquela clássica: "Você é boa demais pra mim..." Acredite, amiga! É mesmo!!! Descarte o cidadão e pare de bancar a Madre Tereza de Calcutá!

6) NÃO TENTE... Não dá pra namorar um cara pelo qual você não tem um mínimo de admiração.

7) TRAIÇÃO - Não continue com um cara que te chifrou se você não agüentar a onda de ser traída de novo. E olho vivo se ele já foi infiel com outras. A gente sempre acha que com a gente vai ser diferente... ESQUEÇA!!! Nunca é!!!!!!! E atenção! A "FILA ANDA"!!!

"Pior do que nunca achar o homem certo, é viver pra sempre com o homem errado"

8.2.07

Não me pergunte sobre isso!

Afinal, eu ainda estou em clima de pseudo-férias e nem estou pensando sobre isso. Não estou preocupada, não ficarei preocupada tão cedo e minha vida não se resume a isso.

E já recebi minha primeira ligação desejando boa sorte. Dispensava essa, ainda mais com tantos dias de antecedência. ¬¬'

Hoje é dia de ir na gastro. ISSO me preocupa. Lá vou eu descobrir o quão f****o meu estômago está!

7.2.07

Lá... e de volta outra vez.

Droga. Já sinto saudades de Sampa. : (
Dia 01 - Ipiranga! Museu de Zoologia e Museu Paulista, ambos muito legais!

Dia 02 - Compras na 25 de Março, Mercado Municipal e The Clock à noite

Dia 03 - Minha vez de se sentir mal. Ficamos de bobeira e tomamos sorvete!
Dia 04 - Eu, Ana e Babi fomos no Hopi Hari. WEEEE!

Dia 05 - recuperação do Hopi Hari. Rodei a cidade de trem e metrô. Nem tudo é divertido... o Pinheiros fede, ieca.

Dia 06 - The OC: Santos. Não acredito que só passei um dia lá!

2.2.07

Mineirês

Em homenagem à minha anfitriã e amiga futuramente lingüista... confere a citação para mim!
: )


AS MINEIRAS
O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar.
Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais,
como é que o falar, sensual e lindo ficou de fora?
Porque, Deus, que sotaque!
Mineira devia nascer com tarja preta avisando: ouvi-la faz mal à
saúde.
Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato
doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso?
Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma.
Certa vez quase propus casamento a uma menina que me ligou por engano,
só pelo sotaque.
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas.
Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho
(não dizem: pode parar, dizem: "pó parar").
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e
levianamente, que os mineiros vivem - lingüisticamente falando – apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não.
Mineiro não fala que o sujeito é competente em tal ou qual atividade.
Fala que ele é bom de serviço.
Pouco importa que seja um juiz de direito, um jogador de futebol ou um
ator de filme pornô.
Se der no couro - metaforicamente falando, claro - ele é bom de serviço.
Faz sentido...
Mineiras não usam o famosíssimo tudo bem.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra
outra: "cê tá boa?"
Para mim, isso é pleonasmo. Perguntar para uma mineira se ela tá boa é
desnecessário.
Vamos supor que você esteja tendo um caso com uma mulher casada.
Um amigo seu, se for mineiro, vai chegar e dizer:
Mexe com isso não, sô (leia-se: sai dessa, é fria, etc).
O verbo "mexer", para os mineiros, tem os mais amplos significados.
Quer dizer, por exemplo, trabalhar.
Se lhe perguntarem com que você mexe, não fique ofendido.
Querem saber o seu ofício.
Os mineiros também não gostam do verbo conseguir.
Aqui ninguém consegue nada. Você não dá conta.
Sô cê (se você) acha que não vai chegar a tempo, você liga e diz:
Aqui, não vou dar conta de chegar na hora, não, sô.
Esse "aqui" é outro que só tem aqui.
É antecedente obrigatório, sob pena de punição pública, de qualquer frase.
É mais usada, no entanto, quando você quer falar e não estão lhe dando
muita atenção: é uma forma de dizer, "olá, me escutem, por favor".
É a última instância antes de jogar um pão de queijo na cabeça do
interlocutor.
Mineiras não dizem "apaixonado por".
Dizem, sabe-se lá por que, "paxonado com".
Soa engraçado aos ouvidos forasteiros.
Ouve-se a toda hora: "Ah, eu paxonei com ele...".
Ou: "sou doida com ele" (ele, no caso, pode ser você, um carro, um
cachorro).
Elas vivem apaixonadas "com" alguma coisa.
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe.
É um tal de "bonitim", "fechadim", e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir: "E aí, vão?". Traduzo: "E aí, vamos?".
Não caia na besteira de esperar um "vamos" completo de uma mineira.
Não ouvirá nunca.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas
prefiro, com todo respeito, a mineira. Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas.
No supermercado, não faz muitas compras, ele compra "um tanto de côsa".
O supermercado não estará lotado, ele terá "um tanto de gente".
Se a fila do caixa não anda, é porque está "agarrando"
[aliás, "garrando"] lá na frente. Entendeu?
Agarrar é agarrar, ora!
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena,
suspirará: Ai, gente, que dó.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas
mineiras.
Não vem caçar confusão pro meu lado.
Porque, devo dizer, mineiro não arruma briga, mineiro "caça confusão".
Se você quiser dizer que tal sujeito é arruaceiro, é melhor falar, para
se fazer entendido, que ele "vive caçando confusão".
Para uma mineira falar do meu desempenho sexual, ou dizer que algo é
muitíssimo bom vai dizer: "Ô, é sem noção".
Entendeu, leitora? É sem noção!
Você não tem, leitora, idéia do "tanto de bom" que é.
Só não esqueça, por favor, o "Ô" no começo, porque sem ele não dá para
dar noção do tanto que algo é sem noção, entendeu?
Capaz... Se você propõe algo e ela diz: capaz!!!
Vocês já ouviram esse "capaz"? É lindo.
Quer dizer o quê?
Sei lá, quer dizer "ce acha que eu faço isso"? com algumas toneladas de
ironia...
Se você ameaçar casar com a Gisele Bundchen, ela dirá: "Ô dó dôcê".
Entendeu? Não? Deixa para lá.
É parecido com o "nem...". Já ouviu o "nem..."?
Completo ele fica:- Ah, nem...
O que significa? Significa, amigo leitor, que a mineira que o pronunciou
não fará o que você propôs de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Você diz: "Meu amor, cê anima de comer um tropeiro no Mineirão?".
Resposta: "Nem..." Ainda não entendeu? Uai, nem é nem.
Leitor, você é meio burrinho ou é impressão?
A propósito, um mineiro não pergunta: "você não vai?".
A pergunta, mineiramente falando, seria: "cê não anima de ir"?
Tão simples. O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem...
Falando em "ei...".
As mineiras falam assim, usando, curiosamente, o "ei" no lugar do "oi".
Você liga, e elas atendem lindamente: "eiiii!!!", com muitos pontos de
exclamação, a depender da saudade...
Tem tantos outros...
O plural, então, é um problema.
Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das
mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar: Ah, fui lá comprar umas coisas...
Que' s côsa? - ela retrucará.
O plural dá um pulo.
Sai das coisas e vai para o que.
Ouvi de uma menina culta um "pelas metade", no lugar de "pela metade".
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa, confidenciará :
Ele pôs a culpa "ni mim".
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios em Minas...
Ontem, uma senhora docemente me consolou: "prôcupa não, bobo!".
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se
espantam.
Talvez se espantassem se ouvissem um: "não se preocupe", ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética. E diz tudo.
Até o "tchau" em Minas é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: "tchau procê", "tchau procês".
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então...